Todo mundo já ouviu falar de trauma, mas, afinal, você sabe o que, de fato, acontece no seu cérebro quando passa por uma experiência traumática?
Um novo estudo, publicado pelo Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em parceria com o especialista em neurociências Flávio Nunes e o farmacêutico e entusiasta de inteligência artificial, Hitty-Ko Kamimura, na Atena Editora, traz uma análise profunda sobre a “Neurobiologia do Trauma”, revelando como o cérebro lida com eventos extremos e, principalmente, como é possível buscar a cura.
O estudo analisa os mecanismos biológicos por trás de traumas emocionais, como eles se manifestam no corpo e na mente e o que a ciência já sabe sobre o caminho da recuperação.
Trauma não é frescura, é neuroquímica
Quando você vive algo muito estressante seja um acidente, uma perda, uma agressão, ou até uma série de microviolências ao longo da vida seu cérebro ativa um circuito de emergência. No cérebro, existem alguns fatores responsáveis por causar essa reação, os principais são:
Amígdala: dispara o alarme do medo.
Hipocampo: processa memórias, mas quando afetado, pode confundir contexto e tempo (fazendo você reviver o trauma como se ainda estivesse acontecendo).
Córtex pré-frontal: ajuda na tomada de decisões e no controle das emoções, mas no trauma ele entra em colapso e perde força, deixando a amígdala dominar.
“O trauma não fica apenas na mente, ele altera o funcionamento do cérebro, da química e até da expressão dos genes”, explica o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
Existe cura para o trauma?
A boa notícia é que, sim, a neurociência mostra que o cérebro tem capacidade de se reorganizar, a neuroplasticidade permite a criação de novas conexões neurais que ajudam na superação do trauma.
Porém, há um pré-requisito essencial: Trazer as memórias traumáticas à consciência, processá-las e integrá-las à narrativa da própria vida.
Isso pode ser feito por meio de psicoterapia (como EMDR, Terapia Cognitivo-Comportamental ou Somática), atividades que envolvem corpo e mente, como yoga e meditação, apoio social seguro, cuidados médicos e psiquiátricos quando necessário.
“Entender a neurobiologia do trauma não é só teoria, é a chave para transformar sofrimento em resiliência e desenvolvimento pessoal”, conclui o Dr. Fabiano de Abreu Agrela.
Biografia:
Sobre o Dr. Fabiano
Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós-PhD em Neurociências, eleito membro da Sigma Xi – The Scientific Research Honor Society (mais de 200 membros da Sigma Xi já receberam o Prêmio Nobel), além de ser membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, da Royal Society of Biology e da The Royal Society of Medicine no Reino Unido, da The European Society of Human Genetics em Vienna, Austria e da APA – American Philosophical Association nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em História e Biologia, também é Tecnólogo em Antropologia e Filosofia, com diversas formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Dr. Fabiano é membro de prestigiadas sociedades de alto QI, incluindo Mensa International, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Ele é autor de mais de 300 estudos científicos e 30 livros. Atualmente, é professor convidado na PUCRS no Brasil, UNIFRANZ na Bolívia e Santander no México. Além disso, atua como Diretor do CPAH – Centro de Pesquisa e Análises Heráclito e é o criador do projeto GIP, que estima o QI por meio da análise da inteligência genética.
Dr. Fabiano também possui registro de jornalista, tendo seu nome incluído no livro dos registros de recordes por conquistar quatro recordes, sendo um deles por ser o maior criador de personagens na história da imprensa.


