A leucemia promielocítica aguda (LPA) é uma forma distinta de leucemia mieloide aguda, caracterizada por uma interrupção no processo de diferenciação celular hematopoiética. Na LPA, há um acúmulo de promielócitos imaturos na medula óssea e no sangue periférico, devido à translocação t(15;17), que origina o gene de fusão PML-RARA. Essa alteração bloqueia a maturação normal das células precursoras de granulócitos, essencial para a manutenção de uma hematopoiese funcional.
A diferenciação celular, elemento central no diagnóstico da LPA, é analisada por citomorfologia e técnicas avançadas, como imunofenotipagem e análise molecular. Os promielócitos anômalos apresentam características morfológicas únicas, como grânulos citoplasmáticos abundantes e bastonetes de Auer. Além disso, o perfil imunofenotípico revela marcadores específicos, como CD13, CD33 e HLA-DR negativo, facilitando a distinção da LPA de outras leucemias.
Compreender essas diferenças é crucial não apenas para o diagnóstico, mas também para o monitoramento da resposta terapêutica e a detecção de recaídas. A precisão na avaliação das alterações morfológicas e moleculares exige profissionais capacitados, preparados para interpretar com acurácia os dados laboratoriais.
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