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Notícias

HPV atinge 50% de homens pelo mundo e pode desencadear alguns tipos de câncer

Médico urologista afirma que a maioria dos pacientes apresenta lesões benignas

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que o HPV atinge um total de 685.400 pessoas no Brasil, uma doença sexualmente transmissível muito associada às mulheres, mas que também representa um grande risco para os homens.

HPV é a sigla para Papilomavírus Humano. É um vírus que tem predileção por infectar a pele e as mucosas e está relacionado a algumas doenças como o Condiloma Acuminado (Verrugas Anogenitais), o Câncer do Colo do Útero, o Câncer do Ânus e o Câncer de Pênis. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estudos internacionais sugerem que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial estejam infectadas pelo HPV.

“O principal risco está relacionado ao surgimento do câncer. Felizmente é uma ocorrência rara nos homens e o diagnóstico é rápido e fácil, uma vez que o pênis é totalmente visível. Dessa forma, basta o homem que perceber o surgimento de uma lesão diferente no seu pênis consultar um urologista. Já nas mulheres é necessária a avaliação rotineira por um ginecologista, uma vez que a maior parte do genital é interna”, explica o médico urologista Heleno Diegues Paes.

A principal via de disseminação do HPV é sexual, mas não é exclusivamente uma DST, ou seja, ela pode também ser transmitida por contato íntimo com pele ou mucosa de pessoas com lesões. Assim, a prevenção é feita de duas maneiras principais: evitando o contato direto com pessoas doentes, seja por meio do sexo, por exemplo, ou usando barreiras como os preservativos; e através da vacinação.

“Hoje existem vacinas que conferem proteção para os 4 subtipos de HPV mais comuns. Vale ressaltar que a vacina não confere proteção para todos subtipos, portanto os métodos de barreira ainda têm papel fundamental na prevenção”, afirma Heleno.

De acordo com o especialista, não existe um tratamento específico para a infecção viral. O tratamento consiste na remoção das lesões ocasionadas pelo vírus, que pode ser feita por cirurgia; por técnicas ablativas, como eletrocauterização, crioterapia, laser ou aplicação de ácidos; ou por medicamentos tópicos como algumas toxinas, quimioterápicos e imunomoduladores.

E como não há uma forma de tratamento para eliminação do vírus, é necessária uma vigilância após a remoção das lesões para detecção de recidivas. A boa notícia aqui é que, na maioria das pessoas, o nosso sistema imunológico, em algum momento, eliminará essa infecção e não ocorrerão mais novas lesões.

“Apesar do medo que a infecção pelo HPV causa nas pessoas, a imensa maioria das pessoas que adoecem apresentam lesões benignas, que são as pápulas e verrugas genitais. Elas ocasionam apenas um prejuízo estético que deve ser tratado para bloquear a cadeia de transmissão da doença. Outro ponto muito importante é que a patogenicidade desse vírus é pequena, ou seja, poucas pessoas que foram expostas ao vírus desenvolverão alguma doença. Portanto, se sua parceira se deparou com um exame preventivo positivo para a presença do vírus, não significa que você apresentará verrugas ou tumores. Basta uma observação cuidadosa para verificar surgimento de lesões no pênis”, conclui.

Sobre Heleno Paes

Santista de nascimento e criação, começou a se interessar pela medicina no final do ensino médio, quando precisou socorrer um amigo com cólica renal. Posteriormente esteve em uma excursão promovida pela escola para ajudar os estudantes a escolher a profissão, e conheceu a faculdade de medicina da USP. Ficou maravilhado com o estudo do corpo humano, com as peças do laboratório de patologia, e decidiu que era isso que queria fazer. Assim, ingressou na Faculdade de Medicina do Centro Universitário Lusíada, em Santos, em 1997.

Após seis anos, concluiu a graduação e se alistou no Exército. Foi para a Amazônia à serviço do Exército e realizou diversos trabalhos junto à população carente local. Após um ano, regressou e foi morar em São Paulo, onde se especializou em cirurgia geral no Hospital Municipal do Tatuapé, depois em Urologia no Hospital Santa Marcelina e, por fim, em Transplante Renal na mesma instituição.

Nesse período, fez cursos em microcirurgia, videolaparoscopia e outros relevantes para sua formação. Atualmente, atua como médico assistente das subespecialidades Uro-oncologia e Transplante Renal do Hospital Santa Marcelina, o maior hospital da Zona Leste de São Paulo. É também preceptor do internato médico e da residência médica e dá aulas na Faculdade de Medicina Santa Marcelina. Em Santos, pratica a medicina em seu consultório, onde dedica todos os esforços e conhecimento para cuidar de seus pacientes.

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