Testes rápidos imunocromatográficos são aqueles cuja execução, leitura e interpretação dos resultados são feitas em, no máximo, 30 minutos. Além disso, são de fácil execução e não necessitam de estrutura laboratorial.
Em regiões onde a dengue, incluindo a forma hemorrágica, é uma preocupação de saúde pública constante, esses exames desempenham uma função importante na identificação rápida dos casos e no início imediato de medidas de controle e tratamento.
Esses testes são capazes de detectar marcadores essenciais, incluindo o antígeno NS1 do vírus da dengue e os anticorpos IgG/IgM produzidos pelo organismo em resposta à infecção. Durante a primeira infecção, o antígeno NS1 é detectável no início da doença, seguido pela presença de anticorpos IgM, que atingem o pico em algumas semanas. Os anticorpos IgG também são produzidos e podem persistir por um período prolongado após a infecção. Em casos de segunda infecção, os anticorpos IgG são predominantes e podem ser detectados em concentrações elevadas.
Além disso, é importante destacar que os sintomas da dengue podem se sobrepor aos de outras arboviroses, como zika e chikungunya, o que pode dificultar o diagnóstico diferencial. A coinfecção por múltiplos vírus também é uma realidade em muitas regiões, acrescentando uma camada adicional de complexidade ao diagnóstico e tratamento.
A chegada no mercado brasileiro do GeneFinder™ Dengue Duo Rapid Test, GeneFinder™
Dengue NS1 Antigen Test e GeneFinder™ Dengue IgG/IgM Test ira ajudar na detecção e manejo da dengue. Esses dispositivos, baseadas em ensaios imunocromatográficos, têm a capacidade de cobrir todas as fases clínicas da dengue, desde a fase aguda até a convalescência. Com resultados disponíveis em apenas 15-20 minutos, oferecem uma resposta rápida e precisa, permitindo a intervenção na fase inicial e a implementação de medidas de controle adequadas.