Resumo
No Brasil o câncer de colo de útero é a terceira neoplasia maligna mais comum, sendo uma das maiores causas de morte por câncer em mulheres. Fica evidente que este tipo de câncer ainda constitui um sério problema de saúde pública. Para o Sistema Único de Saúde (SUS) a prevenção gira em torno de ações de conscientização e principalmente na detecção precoce, que pode ser realizada por exames simples e de baixo custo como a colpocitologia oncótica, também conhecida como Papanicolau. O exame consiste na coleta e posterior análise das células provenientes de raspagem do colo do útero. Segundo parte das mulheres entrevistadas, pode ser desconfortável e até doloroso, embora o INCA afirme que o exame é indolor. Pensando sob a ótica dos relatos femininos sobre a razão de baixa adesão ao exame ou de manter as frequências necessárias, este estudo busca se aprofundar nos sentimentos já relatados e que nos serão revelados após questionário com o objetivo de ter variáveis analisadas para propor melhorias capazes de impulsionar o aumento do número de mulheres realizando o exame, impactando na detecção precoce de lesões e neoplasias com maior abrangência.
Abstract
In Brazil, cervical cancer is the third most common malignancy, being one of the biggest causes of cancer death in women. It is evident that this type of cancer is still a serious public health problem. For the Unified Health System (SUS), prevention revolves around awareness actions and especially early detection, which can be performed by simple and low-cost tests such as oncotic colpocytology, also known as Pap smears. The exam consists in the gathering and subsequent analysis of cells from cervical scraping. According to part of the women interviewed, it can be uncomfortable and even painful, although INCA states that the test is painless. Thinking from the perspective of female reports about why they did not adhere to the exam or maintain the necessary frequencies, this study seeks to deepen the feelings already reported and which will be revealed to us after a questionnaire with the objective of having variables analyzed to propose improvements capable of boost the increase in the number of women undergoing the exam, impacting the early detection of lesions and neoplasms with greater coverage.
Introdução
O câncer de colo de útero é um grande fator de risco para a vida da mulher e também um grave problema de saúde pública no Brasil, pois atinge principalmente mulheres em estado de pobreza e com maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde (INCA, 2020). Para a prevenção ao câncer cervical o principal exame a ser realizado é o exame de colpocitologia oncótica, mais conhecido como “Papanicolau”, que é capaz de detectar lesões antes do aparecimento dos sintomas sendo então um fator capaz de reduzir significativamente a mortalidade por câncer de colo de útero. Segundo Martins et al. (2009), o exame citopatológico de Papanicolau é um método simples que permite detectar alterações da cérvice uterina a partir de células descamadas do epitélio. Por ser um exame de baixo custo, rápido, indolor, de fácil execução e realizado em nível ambulatorial, o Papanicolau tem se mostrado efetivo e eficiente para aplicação coletiva e se constitui, até hoje, o método mais indicado para o rastreamento do câncer de colo uterino (MARTINS, THULER e VALENTE, 2009).
Em uma busca por mais sensibilidade e especificidade para o método, novas técnicas de coleta e preparo do material foram desenvolvidas. Em 1990 foi criada uma nova metodologia e introduzida a citologia em meio líquido (LBC) (CAMPAGNOLI et al., 2005; ALVES et al., 2003; HOELUND, 2003). Para viabilizar a leitura das lâminas pelos computadores, era necessário que os preparados apresentassem o menor número possível de artefatos e superposições de células, dessa maneira, os preparados citológicos em meio líquido foram chamados no início de citologia de mono camada ou camada fina (CAMPAGNOLI et al., 2005; HOELUND, 2003 e PAYNE et al., 2000). O número de células em CML é considerado ideal, uma vez que ao ser acomodado no recipiente, a quase totalidade das células coletadas é transferida ao meio (PEREIRA et al., 2003). Essa técnica é realizada mediante a suspensão de células provenientes do material coletado em meio líquido fixador, teoricamente oferecem uma amostra mais representativa. Essa metodologia traz um grande avanço, uma vez que há evidências de que apenas cerca de 20% do material coletado pelo método convencional são transferidos à lâmina; o restante, que se encontra aderido aos instrumentos utilizados na colheita (escova/espátula) é descartado (DIAS et al., 2008).
As vantagens da CML são a presença de 100% do material coletado no líquido fixador, com a possibilidade de testes histoquímicos e de biologia molecular, para a identificação de agentes etiológicos como HPV. Segundo Túlio et al. (2007), o risco de câncer de colo do útero invasivo está diretamente relacionado à presença de HPV, com alto potencial oncogênico, a pesquisa destes tipos virais pelos métodos biomoleculares têm sido extremamente importante para o acompanhamento de mulheres que apresentam alterações citológicas.
Segundo o INCA, em 2017 o câncer de colo de útero ocasionou 6.385 mortes, é importante ressaltar que quando detectada na fase inicial, a doença é 100% tratável, por isso a importância da realização do exame com regularidade, impedindo o agravamento da doença ao tratá-la precocemente (INCA, [201-]). Sabe-se que o câncer de colo uterino é um câncer que pode ter cura, se detectado precocemente, e dependendo das condições de vida e saúde dessa mulher (MOURA et al., 2010).
OBJETIVOS PRINCIPAIS
Analisar os fatores motivacionais que influenciam as mulheres na realização anual do exame de colpocitologia oncótica segundo a sua percepção, propondo melhorias capazes de impulsionar maior número de mulheres a efetuar o exame, impactando na detecção precoce de lesões e neoplasias com maior abrangência.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
MÉTODO
ASPECTOS ÉTICOS
Os participantes responderam à pesquisa de forma anônima, sem obrigatoriedade de fornecer dados pessoais para a realização da pesquisa. Aos que tiveram interesse, foi dada a opção de inserir o email do participante para receber os resultados da pesquisa posteriormente à análise.
TIPO DE PESQUISA
A determinação do tipo de pesquisa considerou três critérios de classificação relacionados aos objetivos, à abordagem e aos procedimentos técnicos, conforme cita Gil (2002). O tipo de pesquisa é delineado quanto aos objetivos como descritiva, pois busca descrever as características de uma determinada população. Em relação à abordagem trata-se de uma pesquisa quantitativa, pois utiliza instrumentos de medidas e requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas para análise dos dados. No que tange aos procedimentos técnicos, foi caracterizado como de levantamento, pois se refere à interrogação dos participantes acerca do seu conhecimento sobre a realização da colpocitologia oncótica.
PARTICIPANTES
Os participantes do projeto foram indivíduos que tiveram contato com o link para acesso ao questionário online, via Whatsapp ou email.
Ao início do formulário foram filtrados os indivíduos do sexo masculino e mulheres que não realizaram o exame anteriormente, através de questões obrigatórias para a exclusão.
INSTRUMENTOS
Foi elaborado um questionário através da plataforma online Google Forms que abordou os hábitos, classificação de conforto, eventos impeditivos e conhecimento prévio acerca do exame colpocitológico.
PROCEDIMENTOS
Foi solicitada autorização da faculdade UniSociesc campus Florianópolis-Ilha para o envio em massa do formulário online via link para o email dos estudantes ativos na instituição. Além disso, os participantes puderam também copiar o link e divulgar para seus entes queridos caso fosse de interesse dos mesmos. Aos que foram voluntários para responder ao questionário, bastava acessar o link para responder via celular ou computador e enviar as respostas pela plataforma.
TRATAMENTO DE DADOS
Os dados foram colhidos através da plataforma e analisados posteriormente via Microsoft Excel® (2010) e pela própria plataforma. Foram então tratados através de análise estatística (média, desvio padrão, frequência simples e frequência relativa).
RESULTADOS
Após envio de questionário, que ficou disponível online por duas semanas, houve 92 participantes, algumas perguntas todos responderam e algumas oscilaram com menos respostas, conforme o critério de exclusão. Os resultados demonstraram que a grande maioria dos entrevistados são do sexo feminino (foram desconsideradas respostas não aplicáveis ao público masculino), com prevalência de idade entre 19 a 29 anos em 42,4% ( n = 39 ), seguidos pela idade de 30 a 39 em 22,8% ( n = 21 ), dentre estes 84,4% ( n = 76 ) já realizaram o exame colpocitológico e 15,6% ( n = 14 ) nunca fizeram (gráfico 1). Sobre casos de câncer de colo de útero na família 10% ( n = 9 ) disseram possuir, 12,2% ( n = 11 ) não tinham certeza e a grande maioria 77,8% ( n = 70 ) não possuem casos na família.
Gráfico 1 – Relação entre faixa etária e realização do exame colpocitológico (n = 90)
Legenda: Em vermelho quem não realizou o exame e em azul quem realizou.
Fonte: Elaborado pelas autoras 2020.
Dentre as 76 pessoas que já realizaram o exame 75% fizeram e fazem na rede particular enquanto 25% utilizam a rede pública. Quando perguntados sobre informações em panfletos, infográficos ou propagandas que falem sobre a importância do exame na prevenção do câncer de colo de útero, 56,6% nunca viram algum material, e é importante ressaltar que o Ministério da Saúde investe bastante em informação, e que de alguma forma estas não têm alcançado a população em geral.
O questionamento sobre a realização do exame, resultou em uma frequência maior em quem realiza o exame anualmente, chegando a 63,2% dos entrevistadas, e 43,4% o realizaram há cerca de um ano.
Gráfico 2: Fatores motivacionais para a realização do exame colpocitológico (n = 90).
Fonte: Elaborado pelas autoras, 2020.
Sobre as sensações na realização do exame, 50% das pessoas relataram não sentir nenhum desconforto e 38,2% sentiram dor, seguidos por 30,3% que sentiram vergonha. Quando questionadas quanto aos fatores de impedimento para a realização do exame, 26,7% das entrevistadas considera o constrangimento na realização do exame, como o de fator mais relevante. Enquanto que, quanto aos principais fatores motivacionais para a realização do exame (gráfico 2), onde cada participante optou por dois fatores, o mais escolhido foi a prevenção do câncer, por 87,8% dos participantes, seguido pela manutenção da periodicidade na realização do exame, por 60% dos participantes. E sobre a pergunta da importância em realizar o exame 92,1% das respostas foi de que o exame tem máxima importância na prevenção e evolução de casos de câncer de colo de útero.
DISCUSSÃO
Quanto à realização do exame 15% das participantes afirmaram nunca ter realizado a colpocitologia oncótica, em contraste com o estudo de Monteiro et al. (2019) que encontrou apenas 3%. Vê-se discrepância entre os resultados, principalmente quando se observa que Monteiro et al. (2019) entrevistou apenas usuárias do serviço público com maioria descontente com o serviço oferecido e no presente estudo 75% das participantes realizam o exame na rede privada. Porém, Monteiro et al. (2019) entrevistou participantes com idade superior a 25 anos e no estudo atual 42% possuíam entre 19 e 29 anos. Lima et al. (2014) encontrou valor similar, onde 17% das participantes nunca tinham feito o exame e metade destas possuíam também idade inferior a 25 anos. Lima et al. (2014) ainda aponta que dentre as que nunca realizaram o exame, entre os principais impeditivos estão vergonha, medo e falta de conhecimento. Vê-se que o avanço da idade é um motivador para realização do exame, que tem como prioridade a faixa de idade entre 25 a 64 anos (INCA, 2020).
Faz-se necessário pontuar que dentre as sensações na realização do exame, embora 50% tenham declarado não sentir qualquer desconforto, o mais citado foi a dor, seguido pela vergonha. No estudo de Brito et al. (2007), por realizar a pesquisa através de perguntas orais abertas, declara que mesmo em relatos onde a palavra dor não foi mencionada, de modo geral, as falas remetiam a desconfortos ou medo de sentí-los na realização do exame. No estudo citado a vergonha se mostrou como fator muito evidente na fala das entrevistadas. Corroborando com Rafael e Moura (2010), cujo estudo demonstra que estes dois sentimentos são os mais prevalentes, tendo inclusive, prevalência idêntica na referida pesquisa.
O resultado encontrado por Andrade et al. (2010) relata um ponto muito diferente das demais bibliografias como principal motivo de não adesão ao exame: a ausência de problemas ginecológicos, com 47%. No presente estudo 28,9% das participantes de fato citam o aparecimento de sintomas como motivador principal para a realização do exame (gráfico 2). Embora a ausência destes não fosse uma opção de impedimento no presente estudo, este é um ponto importante e diretamente ligado ao grau de instrução especificamente sobre o tema, uma vez que, a manifestação de sintomas costuma estar presente em fases avançadas da doença, nas quais as chances de sucesso do tratamento já estão em progressiva redução. Em relação a propagação de informações por parte do próprio sistema público de saúde, que obteve níveis baixíssimos de alcance segundo a presente pesquisa, é um forte colaborador para evitar esse tipo de confusão corriqueira por parte de usuários da rede. Enfatiza-se aqui a necessidade de levar informações claras quanto a necessidade de detecção precoce das lesões, ressaltando que o termo precoce se refere, dentre outras coisas, a um período anterior ao aparecimento dos sintomas.
O conhecimento é a principal forma de conscientizar a mulher a realizar o exame preventivo ao câncer de colo de útero. Dias et al. (2015) entrevistou mulheres em idade de risco, entre 44 a 57 anos, que julgaram o exame importante, resultado semelhante ao do estudo atual em que cerca de 92% deram classificação máxima para a importância do exame. Apesar do projeto atual não ter como foco o conhecimento prévio e sim a vivência das participantes, felizmente os dois itens mais pontuados como motivadores para a realização do exame na atual pesquisa foram a prevenção ao câncer de colo de útero e mantença à periodicidade do exame (gráfico 2). Vale ressaltar que no estudo de Dias et al. (2015) as participantes não tinham conhecimento adequado de porque o exame é importante, mas mesmo assim o realizavam periodicamente. Segundo Aguilar et al. (2015), apenas o acesso gratuito ao exame não é ação suficiente, se fazendo necessário outras formas de intervenção para trazer conhecimento e reflexão à mulher e assim auxiliar na prevenção ao câncer cervical.
O principal fator impeditivo para realização do exame foi o constrangimento durante o procedimento em sí, apontado por 26,7% das participantes. Este dado corrobora com o estudo de Andrade et al (2010), onde o constrangimento foi o segundo fator impeditivo mais pontuado no estudo, com 23,5%. Dantas el al (2018) encontrou em sua pesquisa a vergonha como impeditivo para 50% das participantes na não realização do exame, mas também ressalta que o profissional tem capacidade de tranquilizar a paciente durante o exame ao explicá-la o procedimento e sua importância, o que poderá auxiliar na motivação para a realização anual do Papanicolau.
Ainda existe outro meio para realização do exame, que seria o exame colpocitológico em meio líquido, porém o SUS não dispõe desse método, pois para o sistema único de saúde se torna um exame relativamente caro. Ambos os métodos convivem sem grandes atritos, pois não se trata de excluir uma coisa para repor por outra, mas sim avaliar de forma sensata virtudes e limitações de cada opção e definir o que é melhor para a população feminina. A citologia em meio líquido foi desenvolvida na tentativa de diminuir as falhas da citologia convencional por apresentar uma melhor disposição celular, facilitando a interpretação, redução do número de hemácias, exsudado inflamatório e muco, além de possibilitar a preparação de lâminas adicionais em caso da necessidade de complementação ou uso de material residual para testes moleculares e identificação de HPV e outros agentes microbiológicos (FILHO, [201-]).
Vale ressaltar que a colpocitologia oncótica é realizada para prevenção do câncer do colo do útero e de outras patologias, priorizando as considerações e necessidades de cada mulher, considerando-as ativas e responsáveis pelo cuidado com sua saúde, com a sabedoria e desenvolvimento de total consciência a respeito da relevância de realizar a prevenção.
CONCLUSÃO
Neste projeto as mulheres se mostraram motivadas principalmente pela hipótese de prevenção de um câncer, dessa forma, ressalta-se a conscientização acerca do potencial de cura do câncer de colo de útero, se for diagnosticado precocemente através deste exame, como ponto chave para um aumento na adesão em sua realização e assiduidade. Reitera-se aqui a importância dessas informações, quando utilizadas, como subsídio fundamental, não somente para gestores públicos, como também para a conscientização da população no enfrentamento do problema. Através destes resultados é possível avaliar a efetividade das ações realizadas regionalmente.
A naturalização do cuidado íntimo da mulher também se apresenta como uma temática importante nesse contexto, visto que a vergonha ainda é um importante fator de impedimento para a realização do exame. Tangendo uma questão cultural, faz-se necessário por parte das autoridades em saúde, por meio de campanhas, o esclarecimento de que o cuidado íntimo se difere de qualquer forma de transgressão a moralidade, visando somente a preservação da vida e da saúde, e portanto com legitimidade inquestionável.
O câncer, doença vista como o mal do século, ainda está muito longe de alcançar uma cura, visto suas variações, tipos e mecanismos de ação que seguem como uma grande incógnita para a ciência. Neste sentido ao pensar que um simples e efetivo método de prevenção pode salvar milhares de vidas, é papel tanto do governo quanto de profissionais da saúde auxiliarem como ferramentas importantes para o planejamento, gerenciamento e acompanhamento de situações de saúde, tomada de decisões e desenvolvimento de ações, com o propósito de gerar intervenções mais adequadas e oportunas frente às necessidades da população.
Pontua-se aqui a sugestão aos estabelecimentos de realizar pesquisas de satisfação dentro das unidades de atendimento para constante adequação de acordo com as questões suscitadas pelas próprias usuárias, visto que podem haver questões relativas às condições diferenciais de atendimento. Dessa forma será possível a detecção de fatores locais específicos para as melhorias, visando aumentar o conforto e acolhimento, reduzindo os desconfortos relatados.
Assim, uma vez mencionados os desconfortos referidos pelas usuárias que já realizaram o exame, de maneira geral, percebe-se a necessidade de capacitar e dar suporte aos profissionais e garantir o uso de equipamentos e técnicas adequadas para reduzir os incômodos físicos, como a dor, e minimizar o desconforto psicológico.
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Autores: Amanda Cristina Pinheiro Martins, Beatriz Roetger Loch Giulia Costa Santos, Jéssica Ponciano Oliveira e Michele Ramos da Silva.