
Neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela vai liderar pesquisas no Laboratório do Hospital Universitário Martin Dockweiler
Segundo um estudo aprovado pelo comitê de ética local da Dresden University of Technology, as pessoas que sofreram de transtorno depressivo persistente (TDP), a ter o diagnóstico marcado pela persistência dos sintomas depressivos por mais de dois anos, apresentam aumento da deformabilidade celular em monócitos e neutrófilos (grupo de células do sistema imunológico que tem a função de defender o organismo de corpos estranhos, como vírus e bactérias).
O estudo acrescenta ainda que os eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias) e os linfócitos (glóbulos brancos) foram mais deformáveis no transtorno depressivo persistente presente, desta forma pode fazer-se a associação entre o TDP ao aumento da deformabilidade das células sanguíneas.
As pesquisas do PhD em neurociências e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, têm por ponto de apoio inicial este estudo que foi aprovado pelo comitê de ética local da Dresden University of Technology. Desta forma o neurocientista apoiado pelo Hospital Universitário Martin Dockweiler, espera obter mais detalhes num estudo que leva a cabo que tem como tema as anormalidades fisiológicas mais consistentes e salientes na hiperatividade do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) e inflamação crônica de baixo grau associada a níveis elevados de cortisol e citocinas pró-inflamatórias, respectivamente.
Em suma, Abreu pretende ser o mais detalhado possível na análise de como uma disfunção no cérebro afeta o sistema imunológico.