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Notícias

Diagnóstico tardio aumenta risco de morte por Doença Renal Crônica

Exames laboratoriais como de urina e de dosagem da creatinina são medidas preventivas essenciais para garantir o bom funcionamento dos rins

Os rins, responsáveis pela filtragem e eliminação de substâncias produzidas durante o metabolismo, funções vitais para o corpo, podem ser acometidos por um problema grave: a Doença Renal Crônica (DRC). A DRC, como é conhecida, é responsável por 2, 4 milhões de mortes em todo mundo, afetando uma em cada dez pessoas, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

No Brasil, a Doença Renal Crônica também vem figurando entre as principais causas de morte. O quadro é agravado porque, na maioria dos casos, o diagnóstico só é feito tardiamente. “Boa parte da população não adota cuidados essenciais para a preservação da saúde desses órgãos e não executa medidas preventivas, entre elas procedimentos simples, como a realização de exames de urina e da dosagem da creatinina no sangue”, afirma o Gerente Técnico do Laboratório Lustosa, João Rodrigo Campos.

De acordo com ele, isso favorece o aumento da ocorrência da doença. “Em geral, nos estágios iniciais, a DRC é silenciosa, ou seja, não há sintomas ou são poucos e inespecíficos. Quando diagnosticada de forma precoce, sua progressão pode ser controlada ou retardada, na maior parte dos casos”, acrescenta.

João Campos destaca que o problema, entretanto, é que a Doença Renal Crônica, na maioria dos casos, só é descoberta quando já evoluiu para estágios avançados, quando são necessários tratamentos como a diálise e o transplante renal. “No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes com DRC avançada é crescente, sendo que atualmente mais de 140 mil pacientes realizam diálise no país”, informa.

De acordo com o especialista, a DRC pode ser causada por pressão arterial elevada (hipertensão) e diabetes, considerada a segunda causa mais comum de insuficiência renal na maioria dos países desenvolvidos. Outras condições menos comuns incluem inflamação ou infecções. Algumas drogas também podem causar a doença renal crônica, especialmente analgésicos e anti-inflamatórios, se ingeridos durante longo tempo, complementa.

Rins

A Doença Renal Crônica (DRC) se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais. Esses órgãos têm muitas funções, dentre elas: regular a pressão arterial, “filtrar” o sangue, eliminar as toxinas do corpo, controlar a quantidade de sal e água do organismo, produzir hormônios que evitam a anemia e as doenças ósseas, entre outras.

Desafios

Para João Campos, cuidar dos vulneráveis e estar preparado para desafios inesperados devem mobilizar toda a sociedade. “Os desafios enfrentados pelos sistemas de saúde nos últimos anos, quer seja por eventos globais, como a pandemia da Covid-19, ou por catástrofes locais, como enchentes, desabamentos, desastres ambientais, demonstraram a necessidade de todos os setores da sociedade estarem preparados para o inesperado, devendo ser prioridade cuidar e proteger os pacientes com doenças renais, que são mais vulneráveis nessas situações”, comenta.

Ainda segundo ele, os desafios da área da saúde renal conversam também com os grandes desafios a serem enfrentados pelo país. “Entre os pacientes com DRC, por exemplo, aqueles que são socialmente mais vulneráveis acabam tendo o diagnóstico da doença em fases mais avançadas. Fazer com que todos tenham direito ao diagnóstico precoce é um desafio”, encerra.

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