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Informe de mercado

Controle Hematológico: o primeiro passo para um hemograma confiável

Por: Adriana Fontes e Thaís C. Miranda

 

O setor de hematologia é fundamental em um laboratório clínico, uma vez que o hemograma, principal exame da área, permite a avaliação qualitativa e quantitativa dos hemocomponentes, considerados essenciais no diagnóstico e no acompanhamento de diversas doenças. Tendo em vista a relevância desse exame na esfera clínica, faz-se necessário estabelecer um controle de qualidade (CQ) nos laboratórios.

O sistema de CQ adotado deve minimizar os erros comuns de uma análise e, consequentemente, elevar a segurança na emissão do seu resultado. Para tanto, este sistema é dividido em duas vertentes: o Controle Externo de Qualidade (CEQ) e o Controle Interno de Qualidade (CIQ). O CEQ, ou controle interlaboratorial, visa avaliar a exatidão dos resultados de exames, por meio da execução de Ensaios de Proficiência. Já o CIQ, ou controle intralaboratorial, permite a identificação de falhas no sistema analítico e a promoção de medidas corretivas quando necessário. A RDC 302/2005 da ANVISA, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos, preconiza que para o CIQ devem ser utilizados controles hematológicos comerciais, aprovados pela própria agência sanitária.

Dessa forma, na rotina do laboratório, é imprescindível o emprego de controles hematológicos, cujos resultados devem ser registrados e avaliados de acordo com os limites previamente estabelecidos. A recomendação é usar ao menos dois níveis de concentração das amostras-controle na rotina laboratorial. No entanto, no setor de hematologia, faz-se necessário a aplicação de maior número de níveis de controles, a fim de assegurar a reprodutibilidade dos resultados.

É importante ressaltar que são produtos sensíveis e perecíveis, sendo assim, a utilização de forma incorreta pode prejudicar a estabilidade do produto, interferindo no monitoramento do CIQ e afetando, consequentemente, a confiabilidade dos resultados fornecidos pelo Laboratório Clínico.

A adoção do controle interno de qualidade em conjunto com ensaios de proficiência, calibradores e análises realizadas por profissionais qualificados, promove um maior controle da fase analítica, visto que auxilia na identificação de erros no processo, facilitando a adoção de medidas corretivas que irão assegurar um diagnóstico mais preciso, além de garantir um melhor atendimento e um retorno mais eficiente à população.

 

Referências Bibliográficas:

ANVISA. AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada – RDC Nº 302, de 13 de outubro de 2005.

CHAVES, C. D. Controle de qualidade no laboratório de análises clínicas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 46, n. 5, p. 352-352, 2010.

DA SILVA, P. H. et al. Hematologia laboratorial: teoria e procedimentos. Artmed Editora, p. 41-43. 2015.

DE OLIVEIRA,C. A.;  MENDES,M. E. Gestão da Fase Analítica do Laboratório como assegurar a qualidade na prática. ControlLab. v. 1, p. 95-110. 2010

DE OLIVEIRA,C. A.;  MENDES,M. E. Gestão da Fase Analítica do Laboratório como assegurar a qualidade na prática. ControlLab. v. 2, p.97-120. 2011

DE OLIVEIRA,C. A.;  MENDES,M. E. Gestão da Fase Analítica do Laboratório como assegurar a qualidade na prática. ControlLab. v. 3, p.47-60. 2012

DO NASCIMENTO, R. M., et al. A importância do hemograma no pré-natal para o curso técnico em análises clínicas.  p. 1-388–416, 2021.

MARTELLI, A. Gestão da qualidade em laboratórios de análises clínicas. Journal of Health Sciences, 2011.

 

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