Visão geral de privacidade
Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Destes, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desativar esses cookies. Mas a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o bom funcionamento do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, anonimamente.
Os cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

No cookies to display.

Os cookies de desempenho são usados ​​para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

No cookies to display.

Os cookies analíticos são usados ​​para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas de número de visitantes, taxa de rejeição, origem de tráfego, etc.

No cookies to display.

Os cookies de publicidade são usados ​​para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.

No cookies to display.

Outros cookies não categorizados são aqueles que estão sendo analisados ​​e ainda não foram classificados em uma categoria.

No cookies to display.

Caderno NewsvetNotícias

Como o gato pega esporotricose? 10 fatos para entender a grave doença que ataca a pele

A esporotricose em gatos é uma das doenças mais preocupantes que afetam os felinos. Causada por um fungo, ela carrega um estigma perigosíssimo: muitas pessoas acreditam que o gato infectado pela esporotricose deve ser sacrificado, mas isso está longe de ser verdade. Com o diagnóstico e o tratamento adequado, a esporotricose tem cura.

No entanto, como essa é uma zoonose que também pode ser transmitida para humanos e animais, é importante entender como essa doença afeta os gatos e a melhor forma de preveni-la. Confira a seguir 10 fatos sobre essa grave doença!

1) A esporotricose é causada por um fungo
A esporotricose é uma doença gravíssima que merece muita atenção. Ela é provocada por um fungo do gênero sporothrix, que gosta de viver em ambientes com muita matéria orgânica, como em jardins e florestas. Não é atoa que ela é conhecida por muita gente como ‘doença do jardineiro’, já que uma das principais formas de contágio é por meio do contato com plantas e terra contaminadas.

2) A esporotricose é uma zoonose
Toda doença de gato que pode ser transmitida para os seres humanos é chamada de zoonose. Esse é o caso da esporotricose em gatos: essa é uma doença que pode ser repassada dos gatinhos para os humanos, o que faz com que ela seja ainda mais perigosa.

Mas como essa transmissão ocorre? A esporotricose em humanos é transmitida por meio do contato com um animal infectado, como lesões, arranhões ou mordidas de gato. Os humanos também podem contraí-la ao manusear plantas e jardins. Por isso, é recomendado usar luvas para lidar com atividades relacionadas à jardinagem.

3) A esporotricose em gatos pode ser transmitida de diferentes formas
Os gatinhos podem contrair a esporotricose de várias formas. A doença é transmitida pelo contato direto entre um gatinho saudável e um gato infectado ou ao entrar em contato com solos e plantas contaminadas com o fungo. Uma briga de gato, por exemplo, pode transmitir a doença de um animal para o outro, principalmente se houverem arranhões.

4) O gato com esporotricose deve ficar isolado
A parte mais difícil da esporotricose felina com certeza é isolar o gatinho para que ele não tenha contato com outras pessoas e animais. Por se tratar de uma zoonose, o mais seguro é deixá-lo em um cômodo separado até o tratamento ser concluído, o que pode durar entre 6 meses e 1 ano. Geralmente, quando as feridas começam a desaparecer, os gatinhos já podem ser liberados do isolamento, mas é sempre bom checar com o médico veterinário antes de fazer isso.

Para que o peludo não se sinta entediado e sozinho durante o período de isolamento, é importante que o tutor invista no enriquecimento ambiental para gatos. Isso pode ser feito com nichos, prateleiras, diferentes caminhas, arranhadores e alguns brinquedos interativos.

5) A esporotricose em gatos causa feridas pelo corpo
O principal sintoma relacionado a esporotricose são as feridas em gatos. Localizadas na pele do animal, elas geralmente ficam em regiões do corpo como focinho, topo da cabeça e extremidades. A aparência dessas feridas na pele é bem marcante: elas são avermelhadas, profundas e podem conter pus. Além disso, são feridas em gatos que demoram muito tempo para cicatrizar e costumam evoluir rapidamente.

6) A esporotricose apresenta diferentes fases
A esporotricose felina geralmente começa com pequenas lesões na pele, mas nada que chame muita atenção. Com o tempo, essas feridas vão evoluindo e se tornando um pouco mais assustadoras, até chegar ao ponto de virar um quadro grave. Esses sinais marcam o agravamento da doença e podem ser dividido em três fases:

• Localizada: pequenas lesões em áreas específicas do corpo.
• Linfática: com o agravamento, o sistema linfático do gato é afetado, o que pode causar nódulos e caroços no corpo do animal.
• Disseminada: fase mais grave da esporotricose em gatos. Marcada por lesões grandes e profundas por todo o corpo e pode atingir órgãos internos.

7) A esporotricose em gatos causa outros sintomas além das feridas
Além das feridas, a esporotricose felina também manifesta vários outros sintomas, como abscessos, caroços, úlceras, secreções, anorexia, apatia, dificuldade de respirar e febre. É importante ficar de olho nesses pequenos sinais para levar o gatinho o mais rápido possível a uma consulta. Um diagnóstico precoce da esporotricose aliado a um tratamento adequado é fundamental para a recuperação do bichano.

8) A esporotricose em gatos tem cura
Se você já ouviu por aí que a esporotricose em gatos não tem cura, saiba que isso é uma grande mentira. Apesar de ser uma doença grave, ela pode sim ser curada, mas o tratamento demora muito mais tempo do que esperado. De 6 meses a 1 ano, o tutor precisa seguir à risca as recomendações médicas para que o gatinho fique curado. O tratamento da esporotricose em gatos envolve o uso de pomadas tópicas nas feridas, antibióticos e antifúngicos, e em casos mais graves, pode ser necessário terapias.

O grande problema da esporotricose felina é que, por ter um tratamento muito longo e que exige muito comprometimento, muita gente decide abandonar o gatinho. Não há nenhuma necessidade disso ser feito, já que com tratamento, amor e paciência, é possível curar o seu amigo de quatro patas.

9) A prevenção da esporotricose não é tão simples
Quando não há nenhuma vacina, como é o caso da esporotricose em gatos, a prevenção se torna muito mais complicada. Por isso, não tem jeito: para proteger o gatinho da esporotricose felina, você vai ter que privá-lo de sair de casa.

Ao ter contato com matéria orgânica e outros gatinhos na rua, o animal pode acabar contraindo a doença. A criação indoor, que envolve criar o gatinho sem acesso às ruas, é uma excelente forma de prevenir a esporotricose. Os veterinários também recomendam apostar na castração do gato, já que esse procedimento tende a evitar as fugas do animal para a rua.

No caso de um gatinho que já foi contaminado, também é importante que os tutores usem luva ao cuidar do animal, para evitar ao máximo o contágio.

10) É importante limpar o ambiente para evitar a esporotricose
Se você quer mesmo se ver livre da esporotricose, é hora de começar a cuidar mais do seu jardim e quintal. Para evitar que os fungos se desenvolvam nesses locais, os tutores precisam varrer diariamente o espaço, evitando o acúmulo de matéria orgânica, como folhas de árvores. Veterinários também recomendam limpar o chão da casa com desinfetante específico para pets e lavar as roupas e objetos que o animal teve contato. Lembre-se de utilizar luva durante todo o processo para que você não seja contaminado.

Matéria – Patas da Casa, por Laura Furtado / Redatora
Imagem – Patas da Casa – A esporotricose em gatos provoca feridas

@2020 – Todos os Diretors Reservados,  Newslab. por Fcdesign