Os exames de sangue têm um papel crucial na manutenção da saúde e no diagnóstico de uma ampla gama de condições médicas, além de ser um dos procedimentos mais comuns realizados ao longo da vida. Mas o que acontece com o sangue coletado dentro dos laboratórios e como é feita sua análise?
Para esclarecer como pequenas amostras de sangue podem apresentar diversos resultados, Alexandre Magno Borges Tanck, Farmacêutico Bioquímico e Coordenador da Assessoria Científica do DB Diagnósticos, única empresa 100% dedicada ao apoio laboratorial do país, explica como é processado o exame, desde sua a coleta até o descarte.
Quantidade
Para começar, a quantidade de amostra biológica retirada do paciente dependerá do volume de exames solicitados e o que está em investigação. Com um único tubo de 3,5 ml, por exemplo, diversos exames podem ser processados, como colesterol, anemia, hepatites, deficiência de vitaminas, doenças renais, entre outros. Caso seja necessário examinar diversos quadros clínicos, a quantidade de amostras será maior e o seu processamento será diferente.
Alexandre usa o diagnóstico do colesterol como exemplo. “Caso o médico queira checar o colesterol do paciente e peça exames de perfil lipídico (Colesterol total, HDL, LDL e Triglicerídeos) e Hemograma (avaliação de células no sangue, como hemácias, leucócitos e plaquetas), pelo menos dois tubos, de até 3,5 ml serão retirados.”, afirma.
Tipos de checagem
O processamento das amostras de sangue usadas para checagem de Colesterol e Hemograma seguirá por caminhos diferentes. “Enquanto o material coletado para o perfil lipídico passará pelo processo de coagulação, o tubo com a amostra para o hemograma conterá EDTA (sigla em inglês para ácido etilenodiamino tetra-acético), um anticoagulante que manterá o sangue em seu estado líquido, o que chamamos de sangue total”, completa o coordenador.
As amostras também são processadas de maneiras diferentes. O material para determinar o perfil lipídico – quantidade de moléculas de gordura circulando no sangue – é inserido em uma centrífuga após coagulado, enquanto para a avaliação do hemograma, ele não passa por essa etapa. “Quando o sangue é inserido no tubo que não contém anticoagulante, com o passar do tempo ele começará a coagular e a amostra vira uma “massa”, que contém glóbulos vermelhos, brancos, plaquetas”, explica Tanck. “Ao ser levada para a centrífuga, por conta da gravidade, toda essa massa vai para baixo, enquanto a parte líquida, chamada de soro, fica em cima”.
Para a dosagem do Colesterol, o soro obtido dentro da centrífuga é aspirado e misturado com um reagente em um equipamento automatizado. O produto resultante dessa reação química é analisado, nessa mesma automação, por um espectrofotômetro, aparelho que reporta, em números, a quantidade de luz absorvida pela solução. “Quanto mais vermelho ficar esse produto final, resultando em uma amostra mais concentrada, saberemos a quantidade final do colesterol presente no sangue”, diz o coordenador.
Já em uma amostra inserida no tubo com anticoagulante, o sangue permanecerá como se estivesse dentro do corpo, sem a separação dos elementos. “Em um hemograma, onde são contadas as células da amostra, são analisados glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas, para identificar doenças como leucemia, anemia, alergias, infecções virais e bacterianas”, conclui ele.
Soroteca
Após a etapa de coleta, processamento e resultados, as amostras não são descartadas. “Elas vão para um local chamado ‘soroteca’. Ali, há um equipamento que monta uma grade, e o material é colocado em uma área específica. Posteriormente, caso seja necessário incluir algum exame, confirmar um resultado ou fazer qualquer outra análise, temos o tubo com o material armazenado”, revela Tanck. De acordo com ele, essas amostras ficam na ‘soroteca’ por sete dias, e só depois desse período seguem para descarte como lixo hospitalar.
Para conhecer mais sobre o setor laboratorial e as soluções oferecidas pelo DB, acesse: https://www.diagnosticosdobrasil.com.br/.
Sobre o DB Diagnósticos
O DB Diagnósticos é o primeiro complexo exclusivo de apoio laboratorial do Brasil, com mais de 9 mil parceiros atendidos e capacidade produtiva para realizar mais de 35 milhões de exames mensais. O DB conta com 9 sedes e 40 unidades regionais de apoio aptas para o recebimento, triagem e distribuição de amostras, com unidades de análises clínicas que englobam todas as áreas de diagnóstico laboratorial, além de três unidades especializadas: Molecular, Patologia e Toxicológico. O DB também dispõe dos principais selos de qualidade na área laboratorial: ISO 9001, ISO/IEC 17025, DICQ, PALC e PACQ.
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