É proibido comercializar, importar ou propagar todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar no Brasil (DEF). A Agência de Vigilância Sanitária desde 2008 tomou a medida de censura as vendas, tendo como justificativa a não existência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas ao produto.
Entre essas atribuições estão, tratamento para o tabagismo, não vício e a não existência de doenças relacionadas ao uso do cigarro eletrônico.
O documento realizado em 2016 entre a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), “Cigarros eletrônicos: O que sabemos?” reúne as principais informações acerca do DEF, como a composição e os danos à saúde que podem ser causados por ele.
Cigarro eletrônico faz mal?
O cigarro eletrônico é composto no geral por microprocessadores, sensor, lâmpada de LED, bateria, atomizador e cartucho de nicotina líquida.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) a nicotina presente nos dispositivos eletrônicos para fumar é uma droga que causa dependência, adoecimento e morte. Além da nicotina, outras substâncias tóxicas também estão presentes nos DFEs.
Ainda de acordo com o Inca, o cigarro eletrônico não faz menos mal do que os cigarros tradicionais. “Os DEFs oferecem muitos riscos à saúde, como dependência, doenças respiratórias, cardiovasculares e câncer.”
Matéria – Autor O Povo