A pandemia da doença coronavírus 2019 (COVID-19) ainda está se espalhando em todo o mundo e já causou a morte de mais de 1 milhão de pessoas por insuficiência respiratória e falência múltipla de órgãos. O laboratório de análises clínicas tem papel central no diagnóstico, prognóstico, estadiamento, monitoramento, definição de condutas e tratamentos e na vigilância epidemiológica desta infecção de notificação compulsória. Frente à novas doenças, há procura por biomarcadores precoces de severidade e prognóstico e que tenham valor clínico. Esta revisão narrativa aborda particularidades sobre a entrada do SARS-Cov-2 na célula do hospedeiro e sua relação com o sistema renina-angiotensina-aldosterona. São destacadas as alterações de biomarcadores inflamatórios como ferritina, interleucina-6, proteína C reativa, procalcitonina, marcadores hepáticos (como albumina e aminotransferases), pancreáticos, renais e cardíacos. Novos índices laboratoriais associados à severidade e mortalidade na COVID-19 são também apresentados e discutidos.
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