A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) alterou nesta segunda-feira as recomendações do uso de máscara em serviços de saúde. A partir de agora, a utilização de proteção facial vai focar em algumas situações e perfis específicos de pessoas, deixando de ser universal.
Dessa forma, as máscaras continuarão sendo recomendadas para:
- Pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para Covid-19 e seus acompanhantes;
- Pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante o período de transmissibilidadade da doença (últimos 10 dias);
- Profissionais que fazem a triagem de pacientes;
- Profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes, como, por exemplo, as enfermarias, os quartos, as unidades de terapia intensiva, as unidades de urgência e emergência, os corredores das áreas de internação etc; e
- Situações em que houver a indicação do uso de máscara facial como equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
A flexibilização foi motivada por discussões técnicas sobre a Covid-19, pela queda no número de casos e óbitos provocados pela doença no país, além da oferta de vacinas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A Anvisa ressalta que um “contato próximo” é definido como pessoa que esteve a menos de um metro de distância de um caso confirmado, por um período mínimo de 15 minutos, sem a utilização ou com uso incorreto da máscara facial pelos dois indivíduos; pessoa que teve contato físico direto com um caso confirmado e que depois tocou os olhos, a boca ou o nariz com as mãos sem antes higienizá-las; profissional de saúde que prestou assistência a caso de Covid-19 sem utilizar EPI ou com EPI danificado; ou pessoa que é contato domiciliar ou residente na mesma casa ou ambiente de um caso confirmado.
Apesar das orientações, os serviços de saúde têm autonomia para determinar outras ações de prevenção e controle de infecções relacionadas à assistência à saúde, bem como para adaptar as orientações da Anvisa, de acordo com o cenário epidemiológico local, as características do serviço, dos seus pacientes e os recursos disponíveis.
Matéria: O Globo.