A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A sepse era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Na verdade, não é a infecção que está em todos os locais do organismo. Por vezes, a infecção pode estar localizada em apenas um órgão, como por exemplo, o pulmão, mas provoca em todo o organismo uma resposta com inflamação numa tentativa de combater o agente da infecção. Essa inflamação pode vir a comprometer o funcionamento de vários dos órgãos do paciente.
Por isso, o paciente pode não suportar e vir a falecer. Esse quadro é conhecido como disfunção ou falência de múltiplos órgãos. É responsável por 25% da ocupação de leitos em UTIs no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Tem alta mortalidade no país, chegando a 65% dos casos, enquanto a média mundial está em torno de 30-40%. Segundo um levantamento feito pelo estudo mundial conhecido como Progress, a mortalidade da sepse no Brasil é maior que a de países como Índia e a Argentina.
A doença é a principal geradora de custos nos setores público e privado. Isto é devido a necessidade de utilizar equipamentos sofisticados, medicamentos caros e exigir muito trabalho da equipe médica. Em 2003 aconteceram 398.000 casos e 227.000 mortes por choque séptico no Brasil com destinação de cerca de R$ 17,34 bilhões ao tratamento.
Fonte: Site ILAS https://ilas.org.br/o-que-e-sepse.php
O aumento da percepção sobre a gravidade da sepse é fundamental entre os médicos de todas as especialidades, para que a detecção seja precoce e o paciente possa ser adequadamente encaminhado para os serviços nos quais os cuidados possam ser prestados. Nesse sentido, estratégias de divulgação entre a classe médica são fundamentais para que a situação possa ser controlada.
A Procalcitonina (PCT), peptídeo precursor da calcitonina, hormônio envolvido na homeostase do cálcio, apresenta níveis séricos extremamente reduzidos em indivíduos normais (0,1 a 0,5ng/ml). Em resposta a estímulo infeccioso bacteriano o nível sérico da Procalcitonina se eleva de forma substancial e o seu papel na resposta inflamatória inclui funções quimiotáxicas, modulação do óxido nítricosintetase induzível e indução de citocinas, entre outras.
Vários estudos demonstraram que a Procalcitonina apresenta elevada sensibilidade e especificidade para distinguir SIRS (Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica) de sepse, pneumonia bacteriana de outros processos inflamatórios pulmonares e necrose pancreática de necrose séptica do pâncreas. Determinações seriadas de PCT têm sido utilizadas para determinar o tempo de tratamento de pneumonias e outras infecções.
Recomenda-se que pacientes admitidos na UTI com sepse presumida/choque séptico tenha os níveis de PCT analisados na admissão e a medida repetida durante os próximos 2 dias. As decisões relativas à antibioticoterapia podem então ser tomadas com base na dinâmica da PCT e nos dados clínicos específicos do paciente. De acordo com estudos publicados
Normal: <0,1 ng/mL (Crianças lactentes >72 horas e adultos)
Suspeita de Sepse: Considerar iniciar antibióticos em todos os pacientes instáveis
- 0.1 – 0.5 ng/mL – Baixa probabilidade de sepse; antibióticos não indicados.
- 0.5 ng/mL – Aumento da probabilidade de sepse; Antibióticos indicados.
- 2.0 ng/mL – Alto risco de sepse/choque séptico; antibióticos fortemente indicados.
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