PET/CT com PSMA é um exame que diagnostica precocemente os focos de câncer antes das alterações anatômicas e permite tratamento assertivo que aumenta significativamente a sobrevida do paciente
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma), atinge 2 milhões de homens por ano no Brasil e é a segunda doença que mais mata os brasileiros. Com o intuito de conscientizar os homens sobre os cuidados com a próstata, acontece neste mês a Campanha Novembro Azul.
A tecnologia tem sido a grande aliada para a detecção precoce do câncer de próstata, bem como para a escolha do melhor tratamento, o que aumenta de forma considerável as chances de cura. A Medicina Nuclear é uma especialidade médica que utiliza pequenas quantidades de radiação tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento de diversas doenças, entre elas o Câncer de Próstata.
“A Medicina Nuclear conta com exames que “vêm” a extensão do câncer e localizam possíveis metástases, antes mesmo de elas provocarem alterações anatômicas ou grande alterações nos níveis de PSA”, comenta a médica nuclear da DIMEN SP (www.dimen.com.br), Ana Luiza Campos.
Diagnóstico precoce
O exame chamado PET/CT com PSMA reúne o PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada) com o PSMA – um traçador ativado que é captado pelas células cancerígenas. Outros exames disponíveis são: o PET/CT com 18F-Fluoreto e a Cintilografia Óssea, realizados para diagnosticar possíveis metástases do câncer de próstata nos ossos.
“Estes exames têm sido uma ferramenta indispensável para avaliar o avanço inicial da doença, a resposta ao tratamento, investigar reincidências e validar o uso de algumas terapias”, afirma a especialista.
Tratamento preciso
Além da esfera diagnóstica, a Medicina Nuclear também auxilia no tratamento do câncer de próstata, com medicações específicas para cada caso (metástases exclusivamente ósseas e metástases ósseas/viscerais/linfonodais).
“Estas medicações são infundidas via endovenosa em doses seriadas e já demonstraram aumento significativo na sobrevida dos pacientes com metástases do câncer de próstata”, afirma a médica nuclear.